I'm wise now
I've grown so much
I've grown past hope
I don't expect from people
Anything but less they could
Amazed at how
Little there is in people
There wasn't before them
It's strange, somehow
When you realize
There's nothing outisde your walls
I've looked at pages
And scribbled words
I've been to the other side of the world
(in a manner of speaking)
I've met people I shouldn't
And done things I don't
I've believed in love at first sight
Before I knew hard-ons
I fell for the perfect guy
And felt like the perfect fool
I've been naked in the dark
Both alone and otherwise
But I've never been intimate
With someone I am not
Found my hero just minutes before
I found out life wasn't a movie
I wrote a book on it
But I couldn't afford it
Now you can get it for free
Somewhere I'm not allowed in
sábado, 8 de janeiro de 2011
terça-feira, 3 de agosto de 2010
minhas entranhas expostas
Às vezes parece que quase nada me afasta do suicídio, mas ao mesmo tempo isso parece muito distante, porque eu nunca nem ao menos tentei me matar. Não sei dizer o que me separa de tentar. Não é a fé em melhora da situação, pois acredito que de tempos em tempos eu chegue nesse desespero. Todos os meus sonhos (e que sonhos? as paixões platônicas?) são ridiculamente improváveis, e por momento algum considero a possibilidade de acontecerem, e não sei se faria grandes esforços para tal, como mudar toda a minha vida para conseguir sucesso em uma carreira que despertasse o interesse de empresas européias. Tudo parece – e é – muito longe, distante de mim, inatingível. Isso faz-me questionar o meu papel na minha sexualidade. Não consigo me imaginar em uma transa com nenhum desses garotos, apenas chorando maravilhado na frente deles. Ao, depois de alguma insistência, o ** me falar que o pênis dele mede **cm, essa informação que aguardo há dois anos aproximadamente torna-se maior do que a minha vida inteira. Eu pensei que a informação me deixaria feliz, mas o que ela fez foi afirmar minha única dúvida em relação a ele, a única parte que eu não via dele em foto é, na verdade, MUITO satisfatória. E isso nem é sobre tamanho, por mais que, sim, ele falar ** seja mais potente do que ele falar 10. Eu quero... moldar um pênis igual ao dele. Isso é sobre ele... possuir esse membro viril que eu desejo, de que quero cuidar, abraçar, beijar, mimar. Se a tal “namorada” existiu, não sei se é relevante ou não... Mas só o fato de ser fisicamente possível que o ** possa ficar excitado e ter uma ereção é, essa obviedade, maior do que a minha vida inteira... e não me serve de nada. Nunca serei eu. Por que eu vivo? Sei que a resposta deveria ser “vivo pra mim”, mas o que tenho eu que me segura? No fundo, talvez, seja a vontade de sentir mais dor, que é só o que ficou da sexualidade, a única maneira experienciável. Porque as canções que mais me tocam são as que falam desse algo miserável. Eu quero ler para entender o mundo, sim, mas aparentemente para justificar minha misantropia. Poderíamos pensar “como seria diferente se...”, mas isso não nos leva a lugar algum, tampouco. O que eu espero da vida? Vou estudar, passar por algumas etapas e virar professor, teoricamente. E? Isso é pra cumprir tabela, para “fazer algo”, já que esperam isso de mim meus pais, pessoas próximas, cobro eu mesmo isso para não ser um total sanguessuga, como suporia meu irmão. Eu preciso estar indo, logo, a algum lugar. Nada disso, acho, me vem acoplado à idéia de “felicidade”. Em nenhum momento dessa minha visão do que a vida será eu me vejo “com alguém” (tentando aqui não fazer uma igualdade entre felicidade e estar com alguém). E talvez se meus sonhos se realizassem eu descobriria algo que poderia ser, por exemplo, que eu só tenho interesse no que não posso ter. Se isso é ‘normal’, então em mim isso deve estar em um estágio doentio. Será que todo mundo dói assim? Nunca vai se sentir a dor do outro. Talvez só me entenda quem não agüentou e desistiu... mas eu também não cheguei nesse ponto. Acho que nunca existe fundo do poço, pois quando se chega nele você não consegue subir, está muito além de você, e não interessa o que livros de auto-ajuda vão dizer. A gente só vai se surpreendendo em como o poço é mais fundo do que pensávamos, atingindo novos (sub)níveis e quebrando nossos próprios recordes. Mas nunca é “o fundo do poço”, porque sempre se pode piorar.
Irrita-me que sempre que não se está bem ou é, vá saber, luto normal/reação normal, ou, se passar disso, uma infantilidade, inabilidade em lidar com a situação. Irrita-me que eu pense que isso é estar querendo chamar atenção e que isso é – ta-dah – infantilidade. É só isso? Então as coisas realmente não têm solução, o negócio é apenas crescer, virar homem e parar de choramingar, porque o mundo não vai mudar. Você precisa lutar. A vida não é fácil mesmo. E todos os clichês que aparentam ser verdade. Então pra quê continuar? Pra aprender a engolir o choro sem falar nada porque é isso que uma pessoa adulta faz ou deveria fazer? Ah, abandona-se os prazeres infantis, mas tem-se o sexo, por exemplo. Prazeres da vida adulta. E se não tiver? E se você nunca encontrar, nunca entrar em contato com alguém que te maravilhe e a vida ficar encharcada todos os dias de rotina, monotonia e mediocridade? Eu espero muito da vida? Não sei, será? Não sei nem o que espero, estou me questionando. Sou um bebê chorão? Parece que sim, e se isso me irrita, segundo a ‘maravilhosa Psicologia’, tudo indica que é mesmo algo que passa perto de mim, pois me incomoda. O que faço com isso? Cresço e aprendo a tomar no cu sem reclamar? E* me disse que eu deveria pagar por sexo, se isso não me mudasse como pessoa em um mês, que eu me matasse mesmo. Ele não tem mais o que dizer, e eu também acho que não exista o que dizer. Dificilmente eu encontraria alguém que me agradaria, e eu não teria como pagar por sexo (e aqui vão outras palavras-chave da vida adulta como dinheiro e emprego, e então eu só admiro, de longe e perto demais, como eu sou pequeno e ridículo). No mais, rebaixar-me a ponto de pagar para ser penetrado por alguém que não me atrai seria talvez o estupro e o fim de tudo que ainda me mantém em pé à procura do que não se acha, esse amor romântico e doentio. Seria o mesmo que, e o passo anterior ao, suicídio. Às vezes, entretanto, penso que só conseguiria me relacionar com alguém dessa forma (pessoa-objeto), provavelmente também de uma forma fetichizada, pois por experiência própria sou levado a crer que quanto mais tempo sem sexo, mais “perversão”, mais fetiches surgem. Mais doentio fica. E quem se prestaria a esse papel senão por dinheiro? Como fica uma pessoa que só consegue pagando? Igual, melhor ou pior que uma pessoa que sempre quer mas nunca consegue?
Não acho que pensar em suicídio venha necessariamente de baixa auto-estima. Você pode se achar muito melhor do que 99% das pessoas, como eu acho (mas ainda assim refiro a mim como pequeno e ridículo, huh?), a ponto de continuar não valer a pena. Coisas como “tenha fé que eu tenho certeza que um dia você vai encontrar alguém” não me servem de nada, pois sabe-se muito bem que pode ser, sim, que NUNCA dê certo. E onde estará, aí, a justiça que não há? Em ‘outra vida’? E se eu não tenho mais fé é porque eu quero tudo agora e, logo, sou uma criança mimada? Voltamos à mesma. Pra onde isso tudo leva? O que se ganha em tudo que se perde? Experiência? Experiência pra quê? Para cada vez mais conseguir experiência com mais suor? E, enquanto isso, meu período de seis meses de tratamento com o antidepressivo acabou, e estou “livre para reduzir a dosagem até parar”. Que delícia, não?
Se palavras de esperança não dão esperança alguma, explicar minhas infantilidades só me diminui, me irrita e me fecha mais ainda – e potencialmente – o que me sobra? Porque acontecer o que desejo, isso sabe-se que não ocorrerá. Querer algo mais possível? Dar uma chance? Dizer sim às maravilhosas oportunidades que a vida lhe dá? Cadê a margarina desse comercial? Falta desejo meu de mudança? Chegará um momento de “ou vai ou racha” em que ou eu morro ou eu mudo e tudo isso faz parte do processo de crescimento que tanto me amedronta? Então todo mundo passa por exatamente isso por que estou passando? Não? Ah, mas eu quero ter controle da situação, dominar, essa infantilidade toda, essa coisa psicologicamente capenga que eu tenho que ajustar. Aham, e eu faço o quê com isso? Ser um homem, engolir o choro, crescer e calar a boca? Você percebe como não sobra NADA? “E só o acaso estende os braços a quem procura abrigo e proteção”, ou seja, o melhor que pode acontecer é... eu não estar me lembrando, em determinado momento, de como sou miserável e que nunca conseguirei o que realmente quero e preciso. Mas a vida é isso, aproveite os pequenos bons momentos. Momentos como estar sozinho de madrugada vendo um filme, sendo feliz sem saber, porque meus pais ainda estão vivos, me sustentando, com um teto na minha cabeça e eu aqui, reclamando de barriga cheia enquanto tanta gente vive sem ter o que comer? Eu não sei o que é ver a situação ficar realmente preta, não sei o que é sofrer e ter responsabilidades, ter que trabalhar pra ter o que comer? Isso que estou vivendo, então, é o tempo bom? Os melhores dias da minha vida? Explica-me, então: por que continuar? Porque é isso que a gente faz, apesar das dificuldades? E?
Irrita-me que sempre que não se está bem ou é, vá saber, luto normal/reação normal, ou, se passar disso, uma infantilidade, inabilidade em lidar com a situação. Irrita-me que eu pense que isso é estar querendo chamar atenção e que isso é – ta-dah – infantilidade. É só isso? Então as coisas realmente não têm solução, o negócio é apenas crescer, virar homem e parar de choramingar, porque o mundo não vai mudar. Você precisa lutar. A vida não é fácil mesmo. E todos os clichês que aparentam ser verdade. Então pra quê continuar? Pra aprender a engolir o choro sem falar nada porque é isso que uma pessoa adulta faz ou deveria fazer? Ah, abandona-se os prazeres infantis, mas tem-se o sexo, por exemplo. Prazeres da vida adulta. E se não tiver? E se você nunca encontrar, nunca entrar em contato com alguém que te maravilhe e a vida ficar encharcada todos os dias de rotina, monotonia e mediocridade? Eu espero muito da vida? Não sei, será? Não sei nem o que espero, estou me questionando. Sou um bebê chorão? Parece que sim, e se isso me irrita, segundo a ‘maravilhosa Psicologia’, tudo indica que é mesmo algo que passa perto de mim, pois me incomoda. O que faço com isso? Cresço e aprendo a tomar no cu sem reclamar? E* me disse que eu deveria pagar por sexo, se isso não me mudasse como pessoa em um mês, que eu me matasse mesmo. Ele não tem mais o que dizer, e eu também acho que não exista o que dizer. Dificilmente eu encontraria alguém que me agradaria, e eu não teria como pagar por sexo (e aqui vão outras palavras-chave da vida adulta como dinheiro e emprego, e então eu só admiro, de longe e perto demais, como eu sou pequeno e ridículo). No mais, rebaixar-me a ponto de pagar para ser penetrado por alguém que não me atrai seria talvez o estupro e o fim de tudo que ainda me mantém em pé à procura do que não se acha, esse amor romântico e doentio. Seria o mesmo que, e o passo anterior ao, suicídio. Às vezes, entretanto, penso que só conseguiria me relacionar com alguém dessa forma (pessoa-objeto), provavelmente também de uma forma fetichizada, pois por experiência própria sou levado a crer que quanto mais tempo sem sexo, mais “perversão”, mais fetiches surgem. Mais doentio fica. E quem se prestaria a esse papel senão por dinheiro? Como fica uma pessoa que só consegue pagando? Igual, melhor ou pior que uma pessoa que sempre quer mas nunca consegue?
Não acho que pensar em suicídio venha necessariamente de baixa auto-estima. Você pode se achar muito melhor do que 99% das pessoas, como eu acho (mas ainda assim refiro a mim como pequeno e ridículo, huh?), a ponto de continuar não valer a pena. Coisas como “tenha fé que eu tenho certeza que um dia você vai encontrar alguém” não me servem de nada, pois sabe-se muito bem que pode ser, sim, que NUNCA dê certo. E onde estará, aí, a justiça que não há? Em ‘outra vida’? E se eu não tenho mais fé é porque eu quero tudo agora e, logo, sou uma criança mimada? Voltamos à mesma. Pra onde isso tudo leva? O que se ganha em tudo que se perde? Experiência? Experiência pra quê? Para cada vez mais conseguir experiência com mais suor? E, enquanto isso, meu período de seis meses de tratamento com o antidepressivo acabou, e estou “livre para reduzir a dosagem até parar”. Que delícia, não?
Se palavras de esperança não dão esperança alguma, explicar minhas infantilidades só me diminui, me irrita e me fecha mais ainda – e potencialmente – o que me sobra? Porque acontecer o que desejo, isso sabe-se que não ocorrerá. Querer algo mais possível? Dar uma chance? Dizer sim às maravilhosas oportunidades que a vida lhe dá? Cadê a margarina desse comercial? Falta desejo meu de mudança? Chegará um momento de “ou vai ou racha” em que ou eu morro ou eu mudo e tudo isso faz parte do processo de crescimento que tanto me amedronta? Então todo mundo passa por exatamente isso por que estou passando? Não? Ah, mas eu quero ter controle da situação, dominar, essa infantilidade toda, essa coisa psicologicamente capenga que eu tenho que ajustar. Aham, e eu faço o quê com isso? Ser um homem, engolir o choro, crescer e calar a boca? Você percebe como não sobra NADA? “E só o acaso estende os braços a quem procura abrigo e proteção”, ou seja, o melhor que pode acontecer é... eu não estar me lembrando, em determinado momento, de como sou miserável e que nunca conseguirei o que realmente quero e preciso. Mas a vida é isso, aproveite os pequenos bons momentos. Momentos como estar sozinho de madrugada vendo um filme, sendo feliz sem saber, porque meus pais ainda estão vivos, me sustentando, com um teto na minha cabeça e eu aqui, reclamando de barriga cheia enquanto tanta gente vive sem ter o que comer? Eu não sei o que é ver a situação ficar realmente preta, não sei o que é sofrer e ter responsabilidades, ter que trabalhar pra ter o que comer? Isso que estou vivendo, então, é o tempo bom? Os melhores dias da minha vida? Explica-me, então: por que continuar? Porque é isso que a gente faz, apesar das dificuldades? E?
quarta-feira, 28 de julho de 2010
.
I met my killer and he’s so suicidal he’s afraid he won’t make it to my funeral. I wonder who’s the most important person in my life I haven’t met yet. Where am I?
Sometimes when I’m with you, I wonder how long it’ll be before I wake up. Do I think life owes me something? I’m not sure, though I feel there’s something people are not telling me – maybe something I’ve known longer than them (that I‘m fucked beyond this life). I can’t write – there’s no one to talk to. There’s the awful truth and the obviousness of the judgment you make of me.
I lie in bed and I can’t sleep, then wake up too late and miss my entire day. But no, I don’t want to go out, I don’t want visits, I don’t feel like anything at all. I’m aware of time and depression. I’m stuck in my body. There’s nothing wrong with me, but there’s nothing right either. Fuck you. And fuck me while you’re at it. Bla bla blah is all I hear. Static. I don’t want to engage in anything, but I don’t want to be left alone either.
Nothing is interesting enough and I get fatter everyday trying to fill the (w)hole. It’s 3:33am. You know what this means? Nothing. Shit. Yes, the meaning of life: it’s too fucking long and it’s over too fast. It’s creepy when you’ve got nothing to live for, not even a nice sentence to finish it all.
Sometimes when I’m with you, I wonder how long it’ll be before I wake up. Do I think life owes me something? I’m not sure, though I feel there’s something people are not telling me – maybe something I’ve known longer than them (that I‘m fucked beyond this life). I can’t write – there’s no one to talk to. There’s the awful truth and the obviousness of the judgment you make of me.
I lie in bed and I can’t sleep, then wake up too late and miss my entire day. But no, I don’t want to go out, I don’t want visits, I don’t feel like anything at all. I’m aware of time and depression. I’m stuck in my body. There’s nothing wrong with me, but there’s nothing right either. Fuck you. And fuck me while you’re at it. Bla bla blah is all I hear. Static. I don’t want to engage in anything, but I don’t want to be left alone either.
Nothing is interesting enough and I get fatter everyday trying to fill the (w)hole. It’s 3:33am. You know what this means? Nothing. Shit. Yes, the meaning of life: it’s too fucking long and it’s over too fast. It’s creepy when you’ve got nothing to live for, not even a nice sentence to finish it all.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
0-2
I’m such a sick person, always in search of objects to fill the never-ending hole I could name after a Finn. I keep falling over, I keep passing out when I see a face like his, and I’m the only one to blame. I don’t think it matters what’s wrong and what’s right and I don’t think I should believe in such things… All I’ve known from my own, personal, subjective truth is that… it all seems wrong. If I’m part of everything, then I must be wrong too. Or perhaps I’m right, for noticing is wrong. Or is wrong right? Or are wrong and right bullshit concepts to control people? People, who are so easily controlled. Us, the domestic animals. Light at the end of the tunnel, a bright side, a way out… You name it, all sons of the same idea. All rotting the same fruits – us – into thinking bright, thinking right, thinking big, acting happy, fucking chicks, buying cars, polluting our corpses, smoking cigarettes and sucking cocks. Oh, not me.
I’m not happy, I’m not sad, I’m just bitter and faithless. But who’s to say when happiness ends and sadness begins? What’s the line between faith and faithlessness? We’re imprisioned by these words, by this duality that leads us nowhere, and still there’s almost nothing else we could use. I’m going mad, and there’s no one to help me. There couldn’t be, for I’m focusing on what really matters whenever I can, whenever it’s possible. Food for thought, anyone? Philosophy for a living, yes. Maybe. Who knows. It’s all in your mind.
Perhaps I could express it in a song.
But it’s best expressed in silence. Absolute silence.
I’m not happy, I’m not sad, I’m just bitter and faithless. But who’s to say when happiness ends and sadness begins? What’s the line between faith and faithlessness? We’re imprisioned by these words, by this duality that leads us nowhere, and still there’s almost nothing else we could use. I’m going mad, and there’s no one to help me. There couldn’t be, for I’m focusing on what really matters whenever I can, whenever it’s possible. Food for thought, anyone? Philosophy for a living, yes. Maybe. Who knows. It’s all in your mind.
Perhaps I could express it in a song.
But it’s best expressed in silence. Absolute silence.
sábado, 5 de junho de 2010
troubled water over bridge
The train is coming, but she’s all alone.
‘Breathe’, her body says, ‘it’s not intoxicating, it’s relaxing’.
It’s a long story – which is short for ‘I don’t want to tell’.
‘Breathe’, her body says, ‘it’s not intoxicating, it’s relaxing’.
It’s a long story – which is short for ‘I don’t want to tell’.
terça-feira, 18 de maio de 2010
bridge over troubled water
And so I grab a pen again, simply because it's rainy, cold and past 1a.m.... and I thought of you. Life is okay as long as I don't think of the future - or the past. I've bought a self-help book and I'll go on a diet again soon (well, I must), which reminds me I should exercise again. As I write I feel there's beauty in routine, and I wonder what's yours like. What's it like being you? Such questions are very interesting to me.
Last time we spoke you said I was wasting my life on guys I could never get and that I wasn't going to live past my 30s - maybe you're even right, though only time will tell. For now, most of the time, I'm okay with myself for a weird reason I have no idea of. I'm slowly trying to grow within my limitations rather than try outgrowing my limitations - that whole evolution before revolution thing.
I don't have much to talk about my life with others when they ask me what's up, except really mundane stuff which is what most conversations are made of once you know someone. However, if these walls could talk, they'd tell you I'm trying. All within my limits. It's hard having to say something new and exciting everyday, isn't it?
My mind is finally realizing how faraway internet relationships cannot be - but it hasn't warned my body yet, for it's still lost in aimless longing. Maybe it'll happen soon.
Sometimes Dylan's "One of Us Must Know (Sooner or Later)" comes to mind about us. Perhaps I never realized how young we were and still are, but most likely this was never about age. The magic is that we've been a part of each other's lives and nothing will change that. I have all I could ever have of you: pictures, handwriting, and your voice. One of them is real. It's sad, but so are most things if we don't make an effort to see otherwise. An effort we don't always want to make.
For instance, I was talking today with a friend about life nd if I'd rather be happy in life and soon forgotten or lead a troublesome existence that would leave me on History. I doubt there's a soul out there who never wanted to be famous, rich or loved by many, but... I guess my dreams haven't been of that nature for many years. Using that common sense, if I write a book, plant a tree and have a son, it'll be okay. I don't think small, or maybe I do - but I act small, or maybe I don't. Adulthood calls us all eventually.
Perhaps I never loved you, only the idea of never being able to have you for many, many reasons. The body always wants, but the mind plays a different game. Perhaps my obsession towards you was all about getting me to show myself once again I'm unlovable.
I'm still trying, though echoes of your un-sexualization sometimes make me act that way too, which ends up only being something I say in the heat of the moment and not something I can actually do. Some things are hard and most of them are yet to come, and very likely love isn't the biggest issue here - oddly, it doesn't seem the most likely to get me killed, as you might know. You've chosen Jesus, I just might choose Nietzsche.
yours,
yuri.
Last time we spoke you said I was wasting my life on guys I could never get and that I wasn't going to live past my 30s - maybe you're even right, though only time will tell. For now, most of the time, I'm okay with myself for a weird reason I have no idea of. I'm slowly trying to grow within my limitations rather than try outgrowing my limitations - that whole evolution before revolution thing.
I don't have much to talk about my life with others when they ask me what's up, except really mundane stuff which is what most conversations are made of once you know someone. However, if these walls could talk, they'd tell you I'm trying. All within my limits. It's hard having to say something new and exciting everyday, isn't it?
My mind is finally realizing how faraway internet relationships cannot be - but it hasn't warned my body yet, for it's still lost in aimless longing. Maybe it'll happen soon.
Sometimes Dylan's "One of Us Must Know (Sooner or Later)" comes to mind about us. Perhaps I never realized how young we were and still are, but most likely this was never about age. The magic is that we've been a part of each other's lives and nothing will change that. I have all I could ever have of you: pictures, handwriting, and your voice. One of them is real. It's sad, but so are most things if we don't make an effort to see otherwise. An effort we don't always want to make.
For instance, I was talking today with a friend about life nd if I'd rather be happy in life and soon forgotten or lead a troublesome existence that would leave me on History. I doubt there's a soul out there who never wanted to be famous, rich or loved by many, but... I guess my dreams haven't been of that nature for many years. Using that common sense, if I write a book, plant a tree and have a son, it'll be okay. I don't think small, or maybe I do - but I act small, or maybe I don't. Adulthood calls us all eventually.
Perhaps I never loved you, only the idea of never being able to have you for many, many reasons. The body always wants, but the mind plays a different game. Perhaps my obsession towards you was all about getting me to show myself once again I'm unlovable.
I'm still trying, though echoes of your un-sexualization sometimes make me act that way too, which ends up only being something I say in the heat of the moment and not something I can actually do. Some things are hard and most of them are yet to come, and very likely love isn't the biggest issue here - oddly, it doesn't seem the most likely to get me killed, as you might know. You've chosen Jesus, I just might choose Nietzsche.
yours,
yuri.
sábado, 1 de maio de 2010
i am we
I want to be impregnated by men from different countries, I want sons and venereal diseases from each and every one of them. I want to carry them with me, I want the world in me. My plan is to have sex with as many men from as many different countries as I can. I want to be fucked by a beautiful man from Poland, and I want to be bathed in Swedish cum, still hot from extraction. I want the warmth of your body in mine, for I’m so cold. I need you to fill my hole. I need you to fill my holes. I need you whole. I want your children.
I want your underwear after a hard day’s work, I want to wear it on my face for as long as time can exist. I want your smell to take me. I want your urine right at my face so I can reach the golden halls of desire. I want it all, I want to much, but we all know it’s not nearly enough. So I want your hair, and I want to rub it on me after feeling it softly through my curious fingers. I want to clean your round and delicious butt with my tongue after you recycle, as long as I can lick your double heir production center and feel I hold all your future generations in my mouth. I want your rock-hard cocks splitting my willing ass, finnish man. I’d like it all for a hedonistic second or two just between the moment we ascend to the moment we’re back. I want to kiss your belly and follow the trail of hair (such a wonderful vegetation) that leads, any way I take, to dreamland. I want to hide myself in your bush, I want to sleep on you (and I want you to sleep on this). I want to lick the sweat out of your armpits. And if I’m ever insatiable, I want to be a big cook and taste your flesh. And when I’m satisfied then we can both be sure I am we.
I want your underwear after a hard day’s work, I want to wear it on my face for as long as time can exist. I want your smell to take me. I want your urine right at my face so I can reach the golden halls of desire. I want it all, I want to much, but we all know it’s not nearly enough. So I want your hair, and I want to rub it on me after feeling it softly through my curious fingers. I want to clean your round and delicious butt with my tongue after you recycle, as long as I can lick your double heir production center and feel I hold all your future generations in my mouth. I want your rock-hard cocks splitting my willing ass, finnish man. I’d like it all for a hedonistic second or two just between the moment we ascend to the moment we’re back. I want to kiss your belly and follow the trail of hair (such a wonderful vegetation) that leads, any way I take, to dreamland. I want to hide myself in your bush, I want to sleep on you (and I want you to sleep on this). I want to lick the sweat out of your armpits. And if I’m ever insatiable, I want to be a big cook and taste your flesh. And when I’m satisfied then we can both be sure I am we.
Assinar:
Postagens (Atom)