Ao som de CocoRosie, vislumbrando dor, e à procura de dias piores que, oh sim, estão vindo. Dedico esse poema a ela. E a ele também. Mas nenhum dos dois lerá.
O colo que confortava
Adoeceu, necrosou
Morreu e, cansado de sê-lo
Fez sangrar mais alguém
A mão que comemorava
Quebrou e,
Por não ter mais razão
De existir desistiu
E tudo que havia de mais sagrado
Pecou
E, por isso
Condenou-me a viver
terça-feira, 2 de outubro de 2007
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