Só não me trais porque não estamos
Entramos tanto em rumos para os prantos
Calamos, bentos como poucos santos
Sumindo trazes todos teus encantos
Se o abraço mútuo fosse e tudo
Que eu falo não fosse um escudo
Contra meus calos e todo um mundo
Poderíamos coexistir
Mas enquanto não soubermos como existir
Esse ir e vir será distância andada
De olhos vendados e alma vendida
Por corpos que não podem ocupar o mesmo lugar
Ah, a hora é tarde nesse descompromisso
As rugas vão trilhando sua estrada
Só eu parei num sentimento que não cresce
Sem me implodir
Eu juro que tentei, e como
Tentei sobreviver, no entanto
“O que não tem fim
Termina assim”
terça-feira, 13 de maio de 2008
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