Nas palavras
Acredito no barulho
Da vitória-régia
Em pernas, pedras
E, às vezes, em pétalas
Sou promíscuo enquanto
Celibato faço
E, falho no falo,
Não falo o que falo
Não quero mais
Ouvir falar
Nem dar a entender
Pois sou velho muito novo
Para tentar e pôr
Mas ponho o pingo nos is maiúsculos
Luzir uma palavra que nada exprime
E de tanto falar, talvez um dia dizer
Como se diz o que se pode,
E o não
Talvez eu saiba
Mas não acredito, firme e fraco
Tudo o que se quer
Não acredito em pessoas
E amizades
Cansaço esse pouco faz
Desfragmenta
Meu discurso é
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
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4 comentários:
vi seu blog nos links do Brunno, achei ótimos os textos :)
são todos de sua autoria?
Sim, Fernando. Todos escritos por mim. Muito obrigado, sinceramente.
Meu deus, o que é esse final... me deixou atônito. Parabéns, é um dos seus melhores textos.
Dá pra relacionar o teu blog ao meu blog? (sim, eu criei um blog)
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